É sobre ser um tudo no meio do nada

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Este é um fim de semana que dá aquele aperto no coração. Muitos, por poder dar aquele abraço na mãe, outros pela saudade da mamãe que já se foi. Não é por acaso que há uma data específica no calendário para que possamos reservar o dia para agradecer por tudo o que elas fazem e representam em nossas vidas.

Só quem é mãe consegue mensurar o quanto as nossas mães abdicaram para ser quem somos hoje. Quantas noites, quantos sonhos, quanta preocupação se passa no coração de uma mãe. Quantos planos foram mudados, quantos caminhos foram percorridos e quanta oração é feita ao longo da vida de uma mãe a favor de seu filho.

Ser mãe não é tarefa fácil, nem linda como a gente idealiza. A gente se cobra muito, a gente erra, a gente esquece da gente. 

Ser mãe em meio a uma selva de homens de negócios e da política pode se tornar uma tarefa ainda maior. Porque querendo ou não, pensamos e buscamos ser tratadas e vistas de igual para igual, mas lá no fundo sabemos que muitos homens ainda não conseguem ver as mães como mulheres de negócio ou que a política tem espaço na vida de uma mãe.

Ser mãe no meio do esporte é outra tarefa árdua. Viagens, cobrança de um corpo em forma disputam espaço e ainda podem ditar qual será o momento de dar uma pausa em tudo para ser mãe.

Ser mãe na igreja é outra dureza, porque precisamos ser exemplo, ser um poço de calmaria, saber as palavras certas na hora certa, mas raras são as vezes que todo esse enredo dá certo.

Ser mãe não é para qualquer uma. Tem aquela que possui todos os mecanismos fisiológicos para ser mãe e quando isso acontece, se desfaz do filho; abandona, troca por droga ou entrega para adoção.

Tem aquele pai, avó, tio, tia, madrinha que aceita e assume o papel de ser mãe, meio que de paraquedas e percebe o grande significado que a palavra tem na vida de quem assume ser mãe.

Ser mãe é ser um tudo no meio do nada.

Feliz Dia das Mães!