A Campina é Bolsonaro, Lula ou uma cidade próspera para se viver?

Talvez eu é que estou fora do contexto, que não esteja em sintonia com o que anda se passando na cabeça de outras pessoas. Talvez as linhas que eu esteja lendo, não dizem a mesma coisa que dizem para meu vizinho. A sensação é que estamos em mundos diferentes, quando o assunto poderia ser tão normal e resolvido de imediato.

Hoje, se criam tantos obstáculos que parece bonito ficar remoendo, pedindo vistas, adiando, errando linhas de projeto e deixando para depois, aquilo que poderia ser resolvido com uma boa conversa, uma leitura aprofundada e até mesmo com a mais pura vontade de fazer acontecer.

Hoje, parece que somos oito ou oitenta, Bolsonaro ou Lula. Não tem destaque, notoriedade, voz, quem tenta pensar fora dessa caixa - até porque se for dizer o que pensa vai ser tachado de petista ou chamado de gado.
Até quando, minha gente, vamos ficar nesse sono profundo? Nessa nuvem que ronda nossas cabeças como se fosse o prenúncio do apocalipse ou a doce espera do Paraíso.

Não imaginei que viria pessoas defendendo o indefensável, sem serem os ditos “advogados de porta de cadeia”. Não pensei, que estaríamos vivenciando um “apartheid de ideologias”. E, jamais imaginei que a palavra ideologia iria fazer tanto estrago na sociedade.

Tudo virou mensagem subliminar. Tudo é PT ou é Gado. Não ouse dizer que pensa diferente, porque vão te fazer engolir a opinião. Você vai aguentar isso até quando?

Até quando ir para a direita ou esquerda vai determinar o tipo de pessoa que você é, as tuas pretensões, as tuas ideologias? Até quando vamos ficar amarrados nesse dilema vendo a nossa sociedade se digladiando por uma onda?