Covid-19


SC encerra período de calamidade pública por causa da covid-19

Por: Francieli Corrêa 31/03/2022 às 14:56 Atualizado: 06/04/2022 às 19:57

Após dois anos, Santa Catarina não está mais em estado de calamidade pública por conta da pandemia da covid-19. O governador Carlos Moisés, anunciou em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (31), em Florianópolis, que não irá renovar o decreto de emergência em saúde, que valia até esta data. A ação faz parte do processo de volta à normalidade em função da melhora do cenário epidemiológico e do avanço na vacinação, segundo o governo. 

O governo Carlos Moisés destaca ainda que Santa Catarina encerra o período de calamidade pública com a menor taxa de letalidade para a doença no país – 1,3% contra 2,2% na média nacional. Atualmente, são 4,2 mil casos ativos para o novo coronavírus – no pico, em 29 de janeiro deste ano, foram mais de 80 mil. 

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Em termos práticos, o fim da calamidade pública significa um retorno aos ritos habituais nos processos de gestão administrativa, notadamente na Secretaria de Estado da Saúde. O Centro de Operações em Emergências em Saúde (COES), por exemplo, deixa de existir. O órgão deu suporte técnico às decisões tomadas pelos gestores públicos no enfrentamento à pandemia. O governador explica que o Governo seguirá com os atendimentos a todos que necessitem, porém o que eram regras anteriormente passam a ser orientações, como o uso de máscaras. 

“A pandemia não acabou hoje. Esse momento reflete o novo enfrentamento da pandemia e nos permite olhar para frente. Mas vale lembrar os investimentos na Saúde que fizemos com mais de R$ 600 milhões na Política Hospitalar Catarinense; com a transparência nas aplicações das vacinas. Era isso que queríamos", e completou: “Precisamos acelerar o processo de imunização em todos os níveis. Essa polêmica que se criou em torno das vacinas pode nos levar ao retrocesso. Não podemos permitir isso”, disse Moises.

O chefe do Executivo estadual também fez um balanço dos dois anos de enfrentamento até aqui. Ele lembrou que Santa Catarina foi o primeiro estado brasileiro a determinar o fechamento de algumas atividades após o primeiro caso de contaminação comunitária, em 17 de março de 2020. “O fechamento foi necessário para que nós pudéssemos estruturar a nossa rede de saúde. Nós também fomos o primeiro estado a reabrir, para nunca mais fechar. Fomos reconhecidos por organismos independentes como o melhor enfrentamento à crise sanitária do Brasil.", complementou o governador. 

Vacinação

O primeiro catarinense a ser vacinado foi o enfermeiro Júlio Cesar Vasconcellos, em 18 de janeiro de 2021, em um ato na cidade de São José, na Grande Florianópolis. Atualmente, são mais de 14 milhões de doses aplicadas: 90% da população elegível já recebeu a primeira dose; 83% tem o ciclo vacinal completo e 74% das pessoas acima de 60 anos já receberam a dose de reforço. Além disso, os municípios estão autorizados a aplicar a quarta dose para os idosos com mais de 80 anos. 

Apesar dos números, o secretário André Motta Ribeiro reforça a necessidade de que todos que ainda não se vacinaram procurem os postos de saúde para receber a imunização: “A vacina permanece como a principal arma para evitar as formas graves da doença. Todos os imunizantes aprovados pela Anvisa são seguros e ajudam a preservar a saúde individual e também coletiva”. 


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Foto: Julio Cavalheiro Secom

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