Dengue


Casos de dengue crescem 900% em Santa Catarina no último ano

Por: Francieli Corrêa 26/01/2024 às 08:57 Atualizado: 22/02/2024 às 11:37

O governo do Estado apresentou, na última quinta-feira (25), o cenário epidemiológico da dengue em Santa Catarina, que já registra 900% a mais de casos em comparação com o mesmo período do ano passado.

Além disso, anunciou a integração das pastas do governo, com o objetivo de auxiliar no enfrentamento das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti no estado ao longo de 2024. O Grupo de Ações Coordenadas (GRAC) passa a se reunir semanalmente a partir da próxima semana.

Com a integração das pastas e das entidades, a expectativa é desencadear medidas, de forma intersetorial e reforçar as ações já realizadas pela Secretaria de Estado da Saúde para enfrentamento da dengue. 

“O país inteiro vive o aumento de casos da dengue. Mas o poder público não vai dar conta sozinho. Todos precisam fazer a sua tarefa, de eliminar os criadouros do mosquito. Vistoriar sua casa, seu ambiente de trabalho. Cobrar dos vizinhos. E fazer isso uma vez por semana”, alerta a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.

De acordo com os dados divulgados, o estado já tem 4.043 casos prováveis de dengue. Um óbito pela doença também já foi confirmado. Além disso, já foram identificados mais de cinco mil focos do mosquito Aedes aegypti em 186 municípios, sendo que 154 já são considerados infestados.

Sintomas e vacina

Os sintomas da dengue são: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Podem ocorrer também náuseas e vômitos.

Todos os casos de dengue devem ser monitorados quanto à presença de sinais de alarme, que são os seguintes: dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, acúmulo de líquidos, hipotensão postural, sangramentos de mucosa, letargia (sonolência) ou irritabilidade.

 “Nesse primeiro momento, 13 municípios vão receber doses para crianças de 10 a 14 anos e isso vai acrescentar ao que já estamos planejando de ações para o estado para prevenir a doença. Mas não é a solução. Ainda assim precisamos desse esforço de todos para não deixar o mosquito nascer”, explica Carmen Zanotto.

A SES ainda aguarda as informações oficiais do Ministério da Saúde sobre a chegada das doses para, então, divulgar como vai acontecer a aplicação da vacina no estado.

Foto: Joao Paulo Burini/Getty Images

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