Bombeiros catarinenses já resgataram mais de 2,4 mil sobreviventes e 11 corpos no RS
O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) segue atuando em apoio ao Rio Grande do Sul, em razão das fortes chuvas que assolaram o estado. Desde o dia 1º de maio, quando as primeiras equipes foram autorizadas a se deslocar para atuação no estado vizinho, o CBMSC já resgatou 2.474 pessoas, 436 animais e 11 pessoas em óbito.
A corporação está atuando com bombeiros militares em duas frentes. A primeira na região de Lajeado e Encantado, com 14 bombeiros militares e quatro cães de busca e salvamento, atuando principalmente em áreas deslizadas. A segunda, em Canoas, com 33 bombeiros militares fazendo a remoção da população das áreas afetadas para os abrigos. Até o momento, nessa região, foram resgatadas 159 pessoas e 79 animais.
Há uma tendência na mudança na meteorologia, com o declínio da temperatura e o aumento da chuva na região, o que pode agravar ainda mais a situação local. Desde segunda-feira (6), quando foi realizado o revezamento das equipes, foram resgatadas 280 pessoas, 115 animais.
Recursos empregados
O CBMSC está atuando no Rio Grande do Sul com 47 bombeiros militares, quatro cães de busca, 12 viaturas, 17 embarcações, 11 motores de popa, uma mini-escavadeira, dois caminhões, um quadriciclo, drones e equipamentos para resgate em áreas deslizadas.
Número de mortes confirmadas chega a 100
O número de pessoas mortas em consequência das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul ao longo da última semana chegou a 100, de acordo com a última atualização divulgada na quarta-feira (8). Segundo a Defesa Civil estadual, quatro óbitos estão sendo investigados para determinar se, de fato, foram causados por efeitos adversos das chuvas, como enxurradas, enchentes, inundações, deslizamentos e desmoronamentos.
Há ao menos 128 pessoas desaparecidas em todo o estado. O boletim divulgado ao meio-dia de ontem informava que cerca de 1,45 milhão de pessoas já foram afetados pelas consequências das chuvas em 417 municípios gaúchos. Há 163.720 desalojados – pessoas que tiveram, em algum momento, que buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. E 66.761 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais. Ao menos 372 pessoas se feriram.
Fotos e vídeos: Ricardo Wolffenbüttel/Secom