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Redação TSX
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13 de abril: Dia do Hino Nacional Brasileiro

13/04/2022 às 17:14

Hoje, 13 de abril, é comemorado o Dia do Hino Nacional Brasileiro. A data deve-se ao fato de que a música do hino foi tocada pela primeira vez em 13 de abril de 1831, no Teatro São Pedro de Alcântara, no Rio de Janeiro. O hino foi composto por Francisco Manoel da Silva e recebeu a letra de Joaquim Osório Duque Estrada.

Francisco Manuel da Silva, cofundador da Imperial Academia de Música e do Instituto Nacional de Música, criou a parte instrumental do Hino Nacional Brasileiro em 1822, a qual foi executada pela primeira vez em público, em 1831, na despedida de Dom Pedro I, que voltava para Portugal após abdicar do trono para seu filho, Dom Pedro II.

Já a primeira letra do hino foi elaborada por Ovídio Saraiva e celebrava a liberdade do Brasil. Neste período, foi batizado como Hino ao Sete de Abril, data da abdicação de Dom Pedro I. Porém o povo não adotou a letra escrita por Ovídio e cantava o hino com versos próprios.

Hino composto por Francisco Manoel da Silva em 1822. Foto: Reprodução/Internet

Em novembro de 1889, quando houve a Proclamação da República, foi exigido a composição de um novo hino que celebrasse o novo regime político. Após um concurso, o hino escolhido não agradou o povo e nem o então presidente da República, Deodoro da Fonseca, que oficializou a música de Francisco Manuel da Silva como o Hino Nacional Brasileiro.

Em 1906, Alberto Nepomuceno, membro do Instituto Nacional de Música, propôs novamente uma reforma no hino nacional e um novo concurso foi aberto para escolher uma letra para o hino. O vencedor foi o professor e poeta Osório Duque-Estrada, que elaborou uma letra com versos mais longos, os quais se ajustaram à parte instrumental reformada por Nepomuceno. A composição foi comprada pelo então presidente Epitácio Pessoa, por meio de um decreto de agosto de 1922. A oficialização do Hino Nacional, por lei, no entanto, só aconteceu em setembro de 1971. O hino adquirido por Epitácio Pessoa permanece até hoje.

Hino Nacional

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos
Brilhou no céu da pátria nesse instante


Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte
Em teu seio, ó liberdade
Desafia o nosso peito a própria morte!


Ó pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!


Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce
Se em teu formoso céu, risonho e límpido
A imagem do cruzeiro resplandece


Gigante pela própria natureza
És belo, és forte, impávido colosso
E o teu futuro espelha essa grandeza


Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil
Ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada
Brasil!


II
Deitado eternamente em berço esplêndido
Ao som do mar e à luz do céu profundo
Fulguras, ó Brasil, florão da América
Iluminado ao sol do novo mundo!


Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores
Nossos bosques têm mais vida
Nossa vida” no teu seio mais amores


Ó pátria amada
Idolatrada
Salve! Salve!


Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado
E diga o verde-louro dessa flâmula
Paz no futuro e glória no passado


Mas, se ergues da justiça a clava forte
Verás que um filho teu não foge à luta
Nem teme, quem te adora, a própria morte


Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil
Ó pátria amada!


Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada
Brasil!

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