Educação


Passados 10 dias, servidores do IFSC permanecem em greve

Câmpus de Xanxerê está com parte das aulas suspensas. Alunos devem buscar informações em canais oficiais antes de se deslocar às unidades de ensino
Por: Francieli Corrêa 18/04/2024 às 10:15 Atualizado: 25/04/2024 às 13:33

Servidores do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) mantém a greve iniciada no último dia 8 de abril, com alterações na maior parte dos seus 22 campus. Em Xanxerê, conforme atualização do final da tarde de ontem (17), os estudantes estão sem aulas quase por completo e os setores administrativos permanecem fechados em sua maioria. A orientação é que os alunos verifiquem o Sigaa. 

A comunidade também pode verificar o atendimento nos setores administrativos pelo telefone ou WhatsApp: (49) 3441 7906. 

A greve foi aprovada em assembleia do Sinasefe - Seção IFSC, sindicato que representa professores e técnicos administrativos do IFSC, realizada em 3 de abril.

Para manter a comunidade acadêmica informada sobre a situação das atividades e do atendimento em cada câmpus e na Reitoria do IFSC, a Diretoria de Comunicação criou uma página específica sobre o funcionamento do IFSC: https://ifsc.edu.br/greve. O conteúdo será atualizado conforme informações enviadas pela direção-geral dos câmpus e pelas pró-reitorias. A greve é por tempo indeterminado.

Em nota oficial publicada ainda no dia 4 de abril, o IFSC esclareceu que a greve é uma escolha individual de um dos mais de 2,7 mil servidores. Em outra parte da nota destacou a reposição do conteúdo: “Reiteramos que, em 2022, o IFSC e o Sinasefe – Seção Sindical IFSC assinaram um termo de acordo para compensação de trabalho decorrente de greve, garantindo assim a reposição de conteúdo aos alunos e do trabalho represado durante possíveis paralisações”. 

Greve em outras instituições federais

Servidores da Universidade Federal (UFSC), do Instituto Federal Catarinense (IFC) e da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) também estão em greve. Na pauta está a defesa da campanha salarial de professores das universidades federais, que se uniram à mobilização nacional para contestar a proposta do governo federal de reajuste de 0% neste ano e de 9% conquistados no ano passado ser pago em parcelas em 2025 e 2026. 

Foto: arquivo TSX

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