Homem é preso suspeito de ser coautor de homicídio de adolescente em Xaxim

A Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Polícia Civil de Xaxim, desencadeou a 2ª fase da “Operação Calífora” na tarde de segunda-feira (29) com o objetivo prender preventivamente um homem, de 20 anos, suspeito da prática dos crimes de homicídio consumado qualificado e de organização criminosa.

Após a 1ª fase da “Operação Calífora”, a Polícia Civil colheu elementos que colocaram o homem na condição de coautor do delito de homicídio de Jacson Pietro de Lima dos Santos, na época com 15 anos. O cadáver de Jacson foi localizado enterrado em área de mata, nas proximidades da rua José Lando, no bairro Santa Terezinha, em Xaxim, por volta das 10h do dia 3 de janeiro.

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito teria sido o responsável por agredir fisicamente Jacson, instantes antes de sua morte, esta provocada por ferimentos de arma de fogo.

Dessa forma, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva do homem, que foi prontamente decretada pelo Poder Judiciário da Comarca de Xaxim, com manifestação favorável do Ministério Público. Ele foi localizado no município de Lajeado Grande e não resistiu à prisão.

O suspeito permaneceu em silêncio, sendo encaminhado ao Presídio Regional de Chapecó, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Operação Calífora

A 1ª fase da “Operação Calífora” foi realizada no dia 19 de janeiro e contou com apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), do Serviço Aeropolicial de Fronteira (Saer), da Divisão de Investigação Criminal de Fronteira de Xanxerê (DIC) e de policiais civis das Comarcas de Abelardo Luz, Ponte Serrada e Xanxerê.

Na ocasião, foram cumpridos oito mandados judiciais expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Xaxim, sendo três de prisão e cinco de busca e apreensão.

Participaram da 1ª fase da operação 35 policiais civis, que contaram com o auxílio, ainda, do Núcleo de Operações com Cães (NOCs) de Xanxerê, Chapecó, Concórdia e São Lourenço do Oeste, bem como de integrantes da “Operação Hórus”, sendo empregadas mais de 15 viaturas policiais.

Dois indivíduos ainda se encontram foragidos.

O nome da operação policial é uma alusão ao gênero das moscas varejeiras que depositam os seus ovos em matéria em decomposição – tal qual observado no local do crime.

Nos próximos dias, serão prestadas maiores informações acerca da motivação e demais circunstâncias do homicídio que ensejou a investigação.

Foto: PCSC