TSX explica: como evitar cair em golpes bancários
A Federação
Brasileira de Bancos (Febraban) informa que tem “investido rotineiramente
campanhas de conscientização e esclarecimento à população por meio de ações de
marketing em TVs, rádios e redes sociais.”
A entidade orienta as vítimas de
golpe a “notificar imediatamente seu banco para que medidas adicionais de
segurança sejam adotadas, como bloqueio do aplicativo e da senha de acesso.
Também deve se fazer um boletim de ocorrência.”
Segundo a Febraban, “ao receber
uma ligação suspeita, o cliente deve desligar, pegar o número de telefone que
está no cartão bancário e ligar de outro telefone para tirar a limpo a
história.”
Outra recomendação da entidade “é
desconfiar de promessas de vantagens exageradas. E jamais depositar dinheiro na
conta de quem quer que seja com a finalidade de ‘garantir o negócio’. Caso
receba uma proposta aparentemente vantajosa e atrativa, o consumidor não deve
confirmar a operação na hora.”
O cliente deve sempre pedir para
lhe enviarem a proposta por escrito. “E verifique se ela confere com as
promessas verbais. Em qualquer caso, se desconfiar da oferta, deve procurar os
canais da instituição financeira que realizou a oferta a fim de confirmar se
ela presta serviço ao banco.”
Conforme a Febraban, atualmente
estão em evidência seis tipos de golpes. Leia abaixo como são aplicados e como
os correntistas de banco podem evitar serem enganados conforme orientação da
entidade:
Golpe do falso funcionário
O fraudador entra em contato com a vítima se passando por um
falso funcionário do banco ou empresa com a qual ela tem um relacionamento
ativo. Informa que sua conta foi invadida, clonada ou outro problema e, a
partir daí, solicita os dados pessoais e financeiros da vítima. E até mesmo
pede para que ela ligue na central do banco, no número que aparece atrás do seu
cartão, mas o fraudador continua na linha para simular o atendimento da central
e pedir os dados da sua conta, dos seus cartões e, principalmente, a sua senha
quando você a digitar.
Como evitar
Se receber esse tipo de contato, desconfie na hora. Desligue
e entre em contato com a instituição através dos canais oficiais, de
preferência usando o celular ou aplicativos móveis, para saber se algo
aconteceu mesmo com sua conta. O banco nunca liga para o cliente pedindo senha
nem o número do cartão e também nunca liga para pedir para realizar uma
transferência ou qualquer tipo de pagamento.
Golpe do 0800
Os golpistas estão enviando mensagens de SMS para o cliente
ou em aplicativos de mensagem informando sobre uma transação suspeita de valor
alto em uma compra no varejo, solicitando que ele entre em contato com uma
suposta central de atendimento para esclarecer a questão. No texto da mensagem
aparece um número 0800, que supostamente seria uma central telefônica de um
banco ou de uma área de cartões de crédito. Eles se utilizam dessa técnica para
trazer maior credibilidade para a mensagem. Como a compra é falsa, ao ligar
para a falsa central de atendimento, o golpista diz que a transação está em
análise e que por isso ainda não aparece na fatura do cliente. E que para
resolver o assunto, o consumidor deve fazer uma transação para regularizar o
problema, ou ainda pede dados pessoais, como número de conta e senha, para
cancelar a operação. Outro artifício que também é usado pelos golpistas nas
mensagens é afirmar que as milhas ou pontos do cartão do cliente estão
vencendo.
Como evitar
O cliente nunca deve fazer ligações para números de telefone
(0800) recebidos através de SMS ou por outras mensagens. Se tiver alguma
dúvida, o cliente deve ligar para os canais oficiais de seu banco ou para seu
gerente. Os bancos ligam para os clientes para confirmar transações suspeitas,
mas nunca pedem dados como senhas, token e outros dados pessoais nestas
ligações. Também nunca ligam e pedem para que clientes façam transferências ou
PIX ou qualquer tipo de pagamento para supostamente regularizar problemas na
conta.
A Federação
Brasileira de Bancos (Febraban) informa que tem “investido rotineiramente
campanhas de conscientização e esclarecimento à população por meio de ações de
marketing em TVs, rádios e redes sociais.”
A entidade orienta as vítimas de
golpe a “notificar imediatamente seu banco para que medidas adicionais de
segurança sejam adotadas, como bloqueio do aplicativo e da senha de acesso.
Também deve se fazer um boletim de ocorrência.”
Segundo a Febraban, “ao receber
uma ligação suspeita, o cliente deve desligar, pegar o número de telefone que
está no cartão bancário e ligar de outro telefone para tirar a limpo a
história.”
Outra recomendação da entidade “é
desconfiar de promessas de vantagens exageradas. E jamais depositar dinheiro na
conta de quem quer que seja com a finalidade de ‘garantir o negócio’. Caso
receba uma proposta aparentemente vantajosa e atrativa, o consumidor não deve
confirmar a operação na hora.”
O cliente deve sempre pedir para
lhe enviarem a proposta por escrito. “E verifique se ela confere com as
promessas verbais. Em qualquer caso, se desconfiar da oferta, deve procurar os
canais da instituição financeira que realizou a oferta a fim de confirmar se
ela presta serviço ao banco.”
Conforme a Febraban, atualmente
estão em evidência seis tipos de golpes. Leia abaixo como são aplicados e como
os correntistas de banco podem evitar serem enganados conforme orientação da
entidade:
Golpe do acesso remoto
Neste golpe, também conhecido como Golpe da Mão Fantasma, o
fraudador pode entrar em contato com a vítima se passando por um falso
funcionário de banco. Usa várias abordagens para enganar o cliente e diz que
vai enviar um link para a instalação de um aplicativo que irá solucionar um
suposto problema. Ou ainda manda SMS, e-mails falsos ou links em aplicativos de
mensagens, que induzem o usuário a clicar em links suspeitos, que instalam um
malware (um software maligno).
Como evitar
O banco nunca liga para o cliente nem manda mensagens ou
e-mails pedindo para que ele instale nenhum tipo de aplicativo em seu celular
para supostamente regularizar um problema na conta.
Golpe do Falso Brinde ou Falso Presente de Aniversário
Em datas comemorativas, o cliente deve tomar cuidado com o
golpe do falso brinde ou falso presente de aniversário. Após descobrirem dados
pessoais, quadrilhas entram em contato com a vítima e dizem que têm um brinde
ou presente para entregar e insistem para que a pessoa receba o presente
pessoalmente. Os criminosos chegam a dar algo para a vítima, geralmente flores,
bolos ou cosméticos. Alegam que são prestadores de serviços e que não sabem
informações de quem realmente pediu para fazer a entrega e pedem um pagamento
de uma taxa. O entregador pode entregar uma maquininha com o visor danificado
ou de uma forma que impossibilite a visualização do preço cobrado na tela e
aplicar o golpe da maquininha e ainda o da troca de cartão.
Como evitar
Não forneça dados pessoais em links enviados pela internet
de supostas promoções e tenha muito cuidado ao preencher cadastros na internet.
Jamais aceite presentes e brindes inesperados, sem saber quem realmente mandou.
Passe você mesmo o cartão na maquininha em vez de entregá-lo para outra pessoa,
Sempre confira o valor da compra na maquininha antes de digitar a sua senha. E
proteja o código de segurança.
Golpe de
engenharia social com WhatsApp
O
criminoso escolhe uma vítima, pega sua foto em redes sociais, e, de alguma
forma, consegue descobrir números de celulares de contatos da pessoa. Com um
novo número de celular, manda mensagem para amigos e familiares da vítima,
alegando que teve de trocar de número devido a algum problema. A partir daí,
pede uma transferência via Pix, dizendo estar em alguma situação de emergência.
Como evitar
A Febraban alerta que é preciso ter muito cuidado com a
exposição de dados em redes sociais. Ao receber uma mensagem de algum contato
com um número novo, é preciso certificar-se que a pessoa realmente mudou seu
número de telefone. Não faça Pix ou qualquer tipo de transferência até falar
com a pessoa que está solicitando o dinheiro.
Golpe do falso leilão/falsas vendas
Golpistas criam sites falsos de leilão, anunciando todo tipo
de produto por preços bem abaixo do mercado. Depois pedem transferências,
depósitos e até dinheiro via Pix para assegurar a compra. Geralmente apelam
para a urgência em fechar o negócio, dizendo que você pode perder os descontos,
mas nunca entregam as mercadorias. Da mesma maneira criam sites de falsas
empresas e falsas lojas de comércio para aplicar golpes.
Como evitar
Sempre pesquise sobre a empresa de leilões em sites de
reclamação e confira o CNPJ do leiloeiro. Ao fazer uma transação comercial com
qualquer empresa, sempre pesquise sobre ela em sites de reclamação e confira
seu CNPJ. Nunca faça transações em sites que não tenham o cadeado de segurança
no navegador nem transferências para contas de pessoas físicas. Fique atento
com lojas de varejo em redes sociais. Sempre desconfie quando o vendedor apelar
para a urgência em fechar o negócio, dizendo que você pode perder descontos.
Também desconfie se pedirem dinheiro antecipado para fechar algum negócio.
Além desses tipos de golpe que
“estão nos holofotes” de acordo com a Febraban, outras fraudes já estiveram em
uso. Para saber mais, clique aqui.
A Febraban também publicou 10 dicas antigolpe. Para conhecer, clique aqui. (Agência Brasil)
Foto: Agência Brasil