Trânsito


Ainda negligenciado, o cinto de segurança reduz riscos e deve ser usado em ônibus também

Em alusão à Semana Nacional do Trânsito, o Grupo Reunidas destaca a importância da utilização desse dispositivo de segurança, que é obrigatório em viagens de ônibus intermunicipais e interestaduais
Por: Sanny Borges 19/09/2023 às 08:32 Atualizado: 26/09/2023 às 14:05

A Semana Nacional do Trânsito, celebrada anualmente de 18 a 25 de setembro, é um momento importante para reforçar a conscientização sobre a segurança viária. E, um dos aspectos cruciais para a preservação de vidas nas estradas é o uso do cinto de segurança, obrigatório em grande parte dos veículos, inclusive nos ônibus de transporte intermunicipal e interestadual. Mas, para o gerente de tráfego do Grupo Reunidas, empresa do Oeste catarinense, José Lauro Carneiro, para além da obrigatoriedade, o fator mais importante é o cuidado com as vidas transportadas. 

“O uso do cinto de segurança, além de ter obrigatória a sua utilização, regulamentada pelo Contran, se faz primordial para segurança tanto do motorista como dos passageiros. A Reunidas sempre busca e prioriza a segurança e orienta a todos sobre a importância da sua utilização. É algo que passamos aos colaboradores nos seus treinamentos e orientações gerais e aos passageiros. Em cada início de viagem, o motorista reforça essa orientação sobre a obrigatoriedade do uso”, destaca José Lauro Carneiro. 

Um estudo da National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), especialista em dados relacionados à segurança do trânsito nos EUA, revelou que o uso do dispositivo de segurança no banco de trás diminui o risco de morte em até 43%. O uso do item de segurança também reduz pela metade a chance de traumatismo craniano e em 60% as lesões na coluna cervical.

“O objetivo é manter o passageiro seguro na sua poltrona. No caso de uma colisão mais grave ou outro tipo de sinistro, o cinto de segurança evita que o corpo de um ocupante seja arremessado, inclusive para cima de outros ocupantes, ou até para fora do veículo, o que ocorre muito em carros de passeio. É uma forma de preservar a própria vida e de quem viaja com você”, enfatiza o colaborador do Grupo Reunidas.

Apesar da segurança que proporciona e de o uso ser exigido há 25 anos no Brasil, ainda tem muitas pessoas que negligenciam esse dispositivo. Uma concessionária realizou recentemente um estudo em rodovias de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, e flagrou um quinto dos ocupantes sem cinto. O levantamento, realizado durante um mês nas BRs 116, 376 e 101, também revelou que das 105 pessoas que morreram em acidentes durante o período, 76 não utilizaram o item.

Em 2019, a Pesquisa Nacional de Saúde, do IBGE, revelou que apenas 54,6% das pessoas entrevistadas afirmaram que utilizavam o cinto de segurança sempre. O Código Brasileiro de Trânsito (CBT), estabelece que todos os ocupantes de um veículo, cujo uso de cinto é obrigatório, devem fazer uso do dispositivo afivelado. O não uso é considerado uma infração grave e acarreta na perda de cinco pontos na carteira de habilitação do motorista, além de multa de R$ 195,23.

Foto: Divulgação/Reunidas

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