Cerca de 5% das unidades consumidoras atendidas pela Dcelt ainda estão sem energia elétrica
O forte temporal que atingiu o Oeste de Santa Catarina, na tarde de segunda-feira (4), deixou muitas residências e estabelecimentos comerciais sem eletricidade. Segundo a Distribuidora Catarinense de Energia Elétrica (Dcelt), que atende Xanxerê e outras seis cidades da região, mais de 30% das unidades consumidoras atendidas por ela ficaram sem luz após o evento climático.
Segundo o presidente da Dcelt, Leandro Parizotto, todas as equipes de campo estão empenhadas para restabelecer o fornecimento de energia aos consumidores, o que corresponde a mais de 100 colaboradores diretos, além de terceirizados. Até a noite de ontem, cerca de 7% ainda estavam sem luz, o que caiu para menos de 5% na manhã de hoje.
“Todos os municípios foram atingidos de forma bastante grave e muito pulverizada. Em locais tivemos poucos danos, com folhas e galhos em cima das nossas redes, e em outros tivemos cabos arrebentados, postes derrubados, enfim, problemas mais graves”, comentou Parizotto.
O município mais atingido com queda de energia foi Entre Rios, que permanece com mais unidades consumidoras sem energia. Nos demais, as localidades mais atingidas são as zonas rurais.
“Nossas equipes estão trabalhando desde a primeira hora e acreditamos que ainda hoje praticamente toda a nossa área de concessão esteja energizada. O tempo está colaborando um pouco mais do que ontem, mas ainda assim temos algumas questões que dificultam o acesso, principalmente no meio rural. Temos casos de redes no meio de lavouras, ou em lugares de difícil acesso, o que impede que nossos veículos cheguem até o local para fazer as manutenções necessárias”, informou o presidente da distribuidora de energia.
A Dcelt atende na região Oeste sete municípios, sendo eles: Xanxerê, Xaxim, Marema, Lajeado Grande, Entre Rios, Bom Jesus e Ipuaçu. Na região, outros municípios, que são atendidos pela Celesc, também registraram queda de energia em várias unidades consumidoras. “Todas as equipes estão trabalhando e a maior interessada em que a energia seja restituída é a Dcelt, porque se ela não está restituída, inevitavelmente os medidores não estão trabalhando e, consequentemente, é prejuízo para nós também. O que mais queremos neste momento é que a energia retorne o mais rápido possível, declarou Parizotto.
O presidente da Dcelt também pediu a compreensão dos consumidores. “Entendemos as reclamações das pessoas, mas infelizmente a gente tem não só a limitação de pessoal, como a limitação de equipamentos para atender questões pontuais como essa. Não tivemos nos últimos 24 meses uma situação climática tão desfavorável como agora e de forma muito pulverizada. Por isso, peço que a população de bom senso entenda isso. Queremos muito restabelecer a energia, mas infelizmente não conseguimos fazer no tempo que o consumidor espera”, pontuou o presidente da distribuidora.
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Fotos: Dcelt/Redes Sociais
