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SC celebra 16 anos como Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação

Por: Francieli Corrêa 26/05/2023 às 08:46 Atualizado: 02/06/2023 às 22:33

Uma das maiores conquistas da pecuária catarinense foi a histórica conquista do status de Área Livre de Aftosa sem Vacinação no estado. Santa Catarina se mantém como referência em saúde animal e defesa agropecuária. Nesta semana, o estado comemora 16 anos do reconhecimento internacional como Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). 

O status sanitário diferenciado foi fundamental para que o Estado se tornasse o maior produtor e exportador de carne suína de todo o país, além de abrir as portas para os mercados mais exigentes e competitivos do mundo. Assegura ao Estado, por exemplo, o primeiro lugar na exportação de carne suína entre todas as unidades da federação e diferenciais também para exportação de carne bovina.

Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Secom

Atualmente, a produção catarinense é comercializada em mais de 150 países e os embarques de produtos de origem animal respondem por 38% de todo comércio internacional catarinense.

“A segurança dos nossos rebanhos é o diferencial e o que colabora para a conquista de mercados nacionais e internacionais. O setor agropecuário é estratégico para a economia de Santa Catarina e por isso vamos continuar investindo nesse grande trabalho feito pela Cidasc”, frisou o governador Jorginho Mello

Santa Catarina foi o primeiro a erradicar a doença no Brasil. Em 1952, após a criação da Secretaria da Agricultura em Santa Catarina e implantação do Serviço de Defesa Sanitária Animal, o Estado deu início ao combate à Febre Aftosa.

A vacinação dos bovinos continuou até o ano 2000, onde a participação de vacinadores do Programa Agulha Oficial foi fundamental para que a doença não fosse mais identificada em propriedades de Santa Catarina.

O último foco foi identificado em propriedades catarinenses no ano de 1991 e, em 1993, houve o registro oficial do último foco de Febre de Aftosa no Estado, em um abatedouro, em animais vindos de fora do território catarinense. 

O último foco de febre aftosa em Santa Catarina ocorreu em 1993 e a partir de 2000 foi suspensa a vacinação contra a doença. Em 25 de maio de 2007, representantes do Governo do Estado compareceram à 75ª Assembleia Geral da antiga OIE (hoje OMSA), realizada no período de 20 a 25 de maio de 2007, em Paris, para receber o certificado que fez do estado a única Zona Livre de Febre Aftosa sem vacinação do Brasil. 

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