Ex-prefeito de Xanxerê é absolvido pelo STJ
O ex-prefeito de Xanxerê, Avelino Menegolla (PSD), e mais quatro pessoas, foram absolvidas ou tiveram a punição extinta pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), das acusações de desvio de recursos do programa Sentinela. Em 2019, eles foram denunciados e, inicialmente, condenados pelo Tribunal Regional Federal da da 4ª Região em penas que foram convertidas em prestação de serviço à comunidade e multa.
O programa Sentinela, do então Ministério da Previdência e Assistência Social, era voltado ao combate à exploração sexual de menores. Na época, o tribunal analisou a denúncia de que poderia ter ocorrido desvio de dinheiro para pagamento indevido a familiares de Menegolla.
Diante da situação, Diordne Luiz Giroletta (genro do ex-prefeito) e Camila de Andrade (mãe de um neto de Menegolla), foram condenados à época, por supostamente terem sido beneficiados com pagamentos indevidos. Agora os dois, assim como Menegolla foram absolvidos.
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Marcos Antonio Bossini, que era contador do município na época dos fatos denunciados e Vanderlei Grunitzki, que era tesoureiro, também foram denunciados por terem endossado cheques. Grunitzki morreu em decorrência de problemas de saúde no último sábado (25), dois dias após a decisão definitiva do ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do STJ, publicada na última quinta-feira. Ambos tiveram a extinção de punibilidade por prescrição da pena.
Ainda na decisão de 2019, a esposa de Menegolla, Cirlei Salete Menegolla, que era secretária de Assistência Social e responsável pelo programa Sentinela, teve extinção de punibilidade por prescrição da pena, porque a denúncia foi apresentada mais de quatro anos depois do fato. O programa Sentinela foi executado nos anos de 2004/2005.
Com a decisão final do STJ, ficou reconhecido, portanto, que os acusados não cometeram crimes e que as acusações que deram origem aos processos foram infundadas. Durante todo o período em que o processo esteve ativo diversos advogados participaram das ações de defesa, mas o acompanhamento geral e a supervisão desde o início foram realizados pelos advogados Stefan Popioski e Leonir Baggio.
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