Renata Swoboda chega em Xanxerê com a turnê “Eu só existo no fundo do mar”
Cantora, instrumentista e compositora, Renata Swoboda chega em Xanxerê nesta quarta-feira, com seu mais novo trabalho: “Eu só existo no fundo do mar”. O show gratuito será no Auditório do Colégio Costa e Silva, às 19h.
Oferecida através do Programa de Integração e Descentralização da Cultura, por meio da Fundação Catarinense de Cultura, a ação é uma importante política pública desenvolvida em Santa Catarina, que apoia, gera emprego e renda para o setor criativo e oportuniza o acesso da comunidade às ações culturais. A turnê irá contemplar até o final desta semana um total de dez cidades do oeste catarinense.
Conheça a artista
Artista paulista, radicada em Florianópolis, Renata tem ganhado destaque nacional desde que seu primeiro videoclipe, lançado em 2010, integrou a programação da MTV.
Com 15 anos de trajetória na música, já dividiu o palco com grandes nomes como Gal Costa, Maria Gadú, Arnaldo Antunes, Tulipa Ruiz, Angela Ro ro e outros expoentes da música.
Na turnê, inédita em sua carreira, irá compartilhar com o público sua voz marcante em meio a uma fusão de ritmos fortes, marcados com a suavidade das melodias que conferem às composições um lugar especial na cena da música brasileira.
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“Estou levando o fundo do mar para o oeste, depois de muito tempo parada em virtude da pandemia, sem saber se iríamos voltar, quando iríamos voltar, estamos agora com essa ação tão importante de descentralização e levando esse trabalho para novos públicos. Esse projeto é muito experimental, às vezes eu tenho uma ideia e abro o projeto novamente, faço mudanças, recrio, rearranjo, é tudo sempre em movimento, então traz muitos elementos. Ele foi criado durante a pandemia, intitulado “Pandemusic”, e compartilhado de maneira online, trazendo muito sobre esse processo criativo durante o isolamento”, conta Renata.
Com o show “Eu só existo no fundo do mar” o público irá contemplar as criações musicais de Renata desenvolvidas num cenário de isolamento onde, para ela e muitas outras pessoas, a arte surge como um ponto de encontro possível entre aquilo que tem morada dentro e que precisa respirar lá fora.
Neste espetáculo, com elementos multimídia, utilizando um laptop como principal ferramenta criativa, a partir do programa GarageBand, que funciona como um estúdio dentro do computador, a artista abre sua intimidade musical e traz, incorporada em sua Nova MPB, uma atmosfera mais psicodélica, acompanhada do beat orgânico-sintetizado de Felipe Maciel-Martínez.
As dez apresentações presenciais gratuitas do show trazem como objetivo a descentralização do acesso cultural, fazendo com que essas ações também cheguem ao interior do Estado, oportunizando experiências culturais à comunidade e, segundo a artista, “marca esta retomada de expansão, rumando a novos e inesperados lugares físicos e afetivos onde só um show ao vivo pode proporcionar”, finaliza.
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Fotos e informações: Camila Almeida/Girassol Cultural