Política


Câmara aprova Moção de Repúdio ao STJ por decisão que favorece operadoras de planos de saúde

Por: Sanny Borges 14/06/2022 às 17:11 Atualizado: 20/06/2022 às 19:24

Muitos procedimentos vão deixar de ser cobertos pelas operadoras de Planos de Saúde depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu a favor do Rol Taxativo em lista de cobertura estabelecida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A decisão afetará o tratamento de milhares de pacientes que haviam garantido na justiça o acesso a terapias, medicações e cirurgias, já que os planos não são obrigados a cobrir procedimentos, tratamentos, terapias, cirurgias que não constem no que está determinado pela ANS.

Preocupado com esta situação, o vereador Serginho Nunes apresentou uma Moção de Repúdio ao STJ, durante a sessão de segunda-feira (13), pela decisão tomada, que irá prejudicar um grande número de pessoas que passa por tratamentos e depende de medicamentos e cirurgias que não constam na lista.

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“Antes da decisão do STJ a lista da ANS era considerada exemplificativa, desta forma permitia que muitos usuários de planos de saúde conseguissem na justiça os medicamentos e cirurgias que não constavam na lista. Era o mínimo que se espera quando se passa a vida inteira pagando o plano para ter um conforto e na hora que precisa não pode contar. Agora com esta decisão do STJ a lista passa a ser taxativa, isto é, autorizou os planos de saúde a liberar somente o que está na lista da ANS. Isto é uma vergonha, pois pode colocar muitas pessoas, que precisam de tratamento para câncer por exemplo, no corredor da morte”, destacou o vereador.

Esta decisão do STJ, que desobriga os planos de saúde a liberarem e custearem tratamentos não estipulados em lista de cobertura estabelecida pela ANS, já começa a ter seus reflexos, pois há casos em que as empresas negaram terapias e indicações médicas a pacientes por causa do rol taxativo.

A moção apresentada por Serginho Nunes recebeu o apoio de todos os vereadores presentes na sessão e foi aprovada de forma unânime. “Nossa esperança é que o grito de milhões seja ouvido e que esta decisão seja reformada e volte ao que era antes”, finalizou o vereador Serginho Nunes.

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Foto: Ascom

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