Saúde mental materna é de tema de palestra realizada nesta sexta-feira em Xanxerê
Conversar sobre saúde mental materna e oferecer um espaço de escuta e acolhimento são as propostas do encontro de mães que acontece nesta sexta-feira (20), a partir das 20h, na Igreja Bola de Neve, de Xanxerê. A palestra será ministrada pela pastora e psicóloga clínica e perinatal Tamara Franco e voltada para gestantes e mães com filhos de todas as idades. No entanto, quem ainda não é mãe também pode participar.
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Esse é o primeiro encontro de mães realizado na igreja e ocorre durante o mês que as homenageia e principalmente em alusão a campanha Maio Furta-Cor, que visa sensibilizar a população para a causa da saúde mental das mães. Uma forma de chamar a atenção para o crescimento dos casos de depressão, ansiedade e até suicídio entre essas mulheres, causados pelas crescentes demandas da maternidade.
“Este encontro de mães vai ser realizado em alusão a campanha Maio Furta-cor, que foi criada com o objetivo de alertar a população da importância de apoiar essas mulheres que se tornam mães e compreender essa nova fase na qual a mulher vê sua vida mudar completamente. A chegada de um filho traz consigo inúmeras transformações, desafios, incertezas e um turbilhão de emoções que nem sempre é fácil lidar, podendo até resultar em adoecimento psíquico. Por isso é tão importante acolher, apoiar e cuidar das emoções maternas.”, comenta a palestrante Tamara Franco.
Para participar não é necessário fazer inscrição prévia. O evento é totalmente gratuito e aberto para todas que se interessarem. A Igreja Bola de Neve, de Xanxerê, onde ocorre o encontro, fica na Avenida Brasil, nº 1.500.
Maio Furta-Cor
O Maio Furta-Cor é uma campanha sem fins lucrativos, democrática e apartidária, que visa sensibilizar a população para a causa da saúde mental materna. O Maio Furta-cor propõe-se a realizar ações de conscientização ao longo de todo o mês de maio, momento em que é celebrado nacionalmente o mês das mães.
O movimento furta-cor existe com o intuito de transformar a avalanche de dor e sofrimento materno em uma verdadeira onda de cuidado, afeto e legitimação dos sentidos do maternar.
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Foto de capa: Elza Fiuza
