Saúde


HRSP registra aumento de quase 80% nos atendimentos na emergência em comparação com 2021

Por: Francieli Corrêa 11/05/2022 às 15:09 Atualizado: 18/05/2022 às 17:52

O Hospital Regional São Paulo informou, nesta quarta-feira (11), o significativo crescimento no número de atendimentos na emergência da unidade. Segundo o hospital, no primeiro quadrimestre de 2022, o total de atendimentos chegou a 16.744. O número é quase 80% superior ao registrado no mesmo período de 2021, quando foram atendidas 9.358 pessoas.

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Conforme os registros do hospital, no primeiro quadrimestre deste ano, do total de pessoas atendidas, 60,3% foram classificados com a cor verde (pouco urgente); 13,4% foram classificadas com a cor azul (não urgente); 23% foram classificados com a cor amarela (urgente); e 3,3% foram classificadas com a cor vermelha (emergência).

Dentre os fatores que chamam atenção nos dados, está o fato de que quase 50% das pessoas que procuraram a emergência (no primeiro quadrimestre deste ano), foram classificadas com problemas pouco urgentes (cor verde). Outro dado importante, é que no início de 2021 – no auge da pandemia da covid-19, a emergência do HRSP registrou grande procura de pessoas com sintomas da doença. Na época, inclusive, o hospital registrou superlotação e falta de leitos de UTI. Mesmo assim, o índice de atendimentos naquele período, foi menor do que o registrado em 2022.

O diretor técnico do HRSP, o médico Mário Augusto Marques, avalia que “além do aumento do número de pacientes - em função de que houve durante a pandemia uma redução da procura de atendimento médico para exames e consultas rotineiras - os casos se agravaram, fazendo com que o número de pessoas com patologias graves na emergência aumentou muito, o que demanda um tempo maior de atendimento da equipe da emergência e consequentemente ocasionando uma espera mais longa dos pacientes triados como não urgentes.”

A direção do HRSP destaca que todos os pacientes que procuram o hospital são atendidos, sempre respeitando a classificação de risco/gravidade. No entanto, a instituição reforça para que sempre que possível, os pacientes procurem um primeiro atendimento nas Unidades Básicas de Saúde.

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