Marema


Mulher é presa por maus-tratos graves contra animal em Marema

Por: Sanny Borges 07/03/2025 às 14:46 Atualizado: 14/03/2025 às 16:11

As Delegacias de Polícia da Comarca de Xaxim e dos municípios de Lajeado Grande e Marema, efetuaram, na tarde de quinta-feira (6), a prisão em flagrante de uma mulher, de 32 anos, pela prática do crime de maus-tratos graves contra animal doméstico.

A ação policial decorreu de diligências realizadas para verificar a procedência de denúncia registrada em boletim de ocorrência, por meio do qual o denunciante relatava a situação de um cão em condições precárias na residência da mulher, localizada na Linha Barra do Chapecozinho, interior de Marema.

No local, a equipe policial constatou que o animal apresentava lesão de grande extensão na região dorsal, na altura das omoplatas, com infestação por larvas, exposição óssea e necrose tecidual significativa. A avaliação técnica realizada pelo médico veterinário do município confirmou o quadro irreversível, atestando a impossibilidade de tratamento devido ao estágio avançado das lesões.

Diante do parecer do profissional e considerando o intenso sofrimento do animal, foi realizada eutanásia, mediante disparo de arma de fogo, em um local isolado e com as devidas precauções de segurança.

A mulher afirmou ser responsável pelo animal desde filhote, porém não apresentou justificativa para a ausência de cuidados veterinários adequados diante do quadro clínico. Em interrogatório, a mulher, acompanhada de um advogado, optou por ficar em silêncio.

Segundo informações, o animal estaria com a lesão há aproximadamente oito dias, sem receber assistência médico-veterinária.

A conduta foi enquadrada no art. 32, §1º-A, da Lei nº 9.605/1998, que criminaliza a prática de abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação de cães e gatos, com pena prevista de 2 a 5 anos de reclusão, além de multa e proibição da guarda quando verificada lesão grave ou mutilação do animal.

Após a formalização da prisão em flagrante, a mulher foi encaminhada ao Presídio Regional de Chapecó, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Foto: PCSC

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