Conheça Thor, o novo membro do Canil da Polícia Militar de Xanxerê

Recentemente o 30º Batalhão de Polícia Militar de Xanxerê recebeu um novo reforço, de suma importância para compor a equipe: um novo cão, que vai agregar à equipe de militares no combate à criminalidade. 

Com coloração preta, orelhas pontudas e olhar atento, Thor, como é chamado, chega àquela que foi a casa de seu avô, também batizado Thor, um cão que, por anos, compôs a equipe da PM. 

Com cerca de 70 dias, Thor é da raça Pastor Holandês, a qual têm como características, a sociabilidade, agilidade, obediência, força física e uma inteligência acima da média, características essenciais em um cão de segurança.

‘O bom neto à casa torna’

Sargento Edemar, responsável pelo Canil Setorial de Xanxerê falou sobre a chegada de Thor ao 30º Batalhão

“Ele veio de uma parceria que há alguns anos a gente fez com o Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul. Então, há alguns anos atrás, a gente doou uma fêmea, filha do Thor, uma pastora holandesa, lá para o batalhão de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. E hoje, depois de alguns anos, a mãe do Thor Neto, foi muito bem reconhecida no Brasil inteiro aí, com várias certificações, então eles resolveram tirar uma ninhada para manter a genética no plantel deles”, explica. 

Sobre o Thor (avô)

Um cão militar exemplar, com inúmeras certificações e reconhecimentos, Thor trabalhou por cerca de nove anos no 30 Batalhão de Polícia Militar em Xanxerê. Hoje aposentado, ele vive com Edemar, que foi seu parceiro de trabalho ao longo dos anos. 

“Com certeza foi o cão que mais trabalhou, mais teve êxito durante a sua vida de trabalho. Ele até hoje é o primeiro cão do Brasil a se certificar em seis modalidades, seis funções diferentes. Foi o primeiro cão do Brasil Certificar mid-trend nível 3, e fora as diversas ocorrências que obteve sucesso, seja de busca e captura, seja de busca e resgate, na detecção de drogas, de armas, na intervenção com o K9. Até hoje ele ainda desempenha o trabalho de intervenção assistida com cães, então, com certeza é um dos cães que com mais ocorrências atendidas com sucesso no Brasil. Além da genética dele, pois os filhos dele ainda continuam trabalhando Brasil a fora”, relata. 

Treinamento

O sargento conta que o pequeno Thor será treinado para executar diversas modalidades de policiamento. Desde a busca por pessoas desaparecidas, detecção de substâncias, armas e drogas, e também, para a detecção dos mais diversos entorpecentes, para o trabalho de patrulhamento K9, para intervenção,  para varreduras em presídios também. É um novo membro agregado para os trabalhos cotidianos da Polícia Militar. 

“Atualmente o canil setorial de Xanxerê Conta com dois cães; O Apolo e o Luke e agora com o incremento do Thor, que já iniciou a fase do treinamento. essa primeira fase é a ambientação e socialização do cão, ambientar ele com os mais diversos ambientes em que ele vai ser empregado, bem como com diversas quantidades e variedades de pessoas, animais e outros seres vivos que ele possa ter contato durante o trabalho.  E aí, subsequente, gradativamente, a gente vai começar a fazer os treinamentos específicos de detecção, de busca, de guarda e proteção e assim por diante”, relata. 

Sobre a chegada do novo membro ao batalhão de Xanxerê, Edemar conta orgulhoso que a chegada de Thor é motivo de orgulho e satisfação, tendo em vista a importância do trabalho exercido não somente pela PM, mas esse trabalho conjunto entre homem e cão dentro da segurança pública para a sociedade. 

“A chegada desse cão para nós é, acima de tudo, uma honra e um motivo de bastante satisfação para a gente ver essa integração entre as forças de segurança, essa troca de conhecimento e também essa troca de gentilezas, é muito importante, e faz a gente acreditar que realmente estamos no caminho certo. Os cães auxiliam, complementam o trabalho de uma forma gigantesca, dando principalmente mais agilidade e celeridade”, relata. 

O sargento também aborda a importância do serviço conjunto entre policiais em cães, tendo em vista o baixo efetivo, não apenas na região Oeste, mas também, em todo o país. 

“Há uma escassez, uma falta de efetivo em todas as forças de segurança e o cão, em diversas modalidades de policiamento, faz com que esse número baixo de policiais seja equilibrado, porque um cão, em determinadas modalidades de policiamento, faz o trabalho de 5, 10, 15 policiais. Então eu diria que hoje o trabalho dos cães dentro das forças de segurança é essencial, é primordial. Não tem como a gente não contar com esses policiais de quatro patas aí nos nossos efetivos”, finaliza. 

Fotos: Divulgação