Educação


Comunidade luta para impedir o fechamento do 6º ano da Escola Romildo Czepanhik

A professora Graciele Signori falou sobre a decisão e defendeu a manutenção das turmas em sessão da Câmara
Por: Sanny Borges 11/12/2021 às 16:31 Atualizado: 03/01/2022 às 13:55

Na sessão desta sexta-feira (10), da Câmara Municipal de Xanxerê, a Tribuna Popular foi utilizada pela professora Graciele Foletto Signori, da EEB Romildo Czepanhik, onde falou sobre o fechamento das turmas do sexto ano e mostrou o descontentamento da comunidade escolar acerca da decisão.

Durante sua fala, Graciele destacou que no ano de 2019, a Escola Romildo Czepanhik foi desafiada a se tornar uma escola piloto para o novo ensino médio. Nesta data, a escola recebeu propostas de melhorias na infraestrutura, na ampliação de salas e laboratórios e, na aquisição de materiais. O compromisso foi assumido, mas nada do que foi prometido chegou a acontecer.

“Em 2020 e 2021, a escola não recebeu nenhuma ampliação, muito menos laboratórios. Mesmo em pandemia, os professores buscaram parceiros para fazer as atividades e dar conta de responder aquilo que tínhamos assumido. Não tivemos nenhum apoio financeiro da Gerência de Educação. Em 2021 tivemos algumas conversas com a gestão solicitando melhorias, porém, no dia 03 de novembro, fomos informados, juntamente com a comunidade escolar, que não teria mais o sexto ano na escola”, explica a professora.

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Graciele ressalta que a Associação de Pais e Professores (APP) e o Conselho Deliberativo da escola não foram consultados acerca do fechamento. A notícia sobre a decisão foi repassada através de uma reunião, na qual se argumentou o porquê do fechamento. Ainda em sua fala, a professora expressou o descontentamento dos professionais da educação em relação a decisão.

“Pedimos desculpa a comunidade pela forma como tudo foi encaminhado, mesmo sem o nosso consentimento enquanto professores. Nos sentimos mal e manifestamos descontentamento com o fechamento do sexto ano. Essa decisão interfere na vida das famílias, as quais estão preocupadas em relação ao deslocamento de seus filhos para uma escola mais longe de seu lar. Diante disso, defendemos a manutenção do sexto ano, pois afetará todo o ensino fundamental, que é a base de entrada para esse novo ensino médio”, comenta.

Após a fala de Graciele, uma Moção de Apelo foi elaborada pelo vereador Alessandro Antoniolli, a qual atende a reivindicação apresentada na tribuna e solicita ao Secretário Estadual de Educação de Santa Catarina, à Coordenadora Regional de Educação e à Diretora da E. E. B. Romildo Czepanhik, pelo não fechamento das turmas de 6º ano, pois está em desconformidade com a legislação pertinente que garante, ao aluno, vaga na escola mais próxima de sua residência, e que causará enorme transtornos a toda comunidade escolar.


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