Xaxim


Réu que matou rapaz que trabalhava como Homem-Aranha na Carreta da Alegria é condenado em Xaxim

Crime ocorreu em novembro de 2022
Por: Francieli Corrêa 13/03/2024 às 08:43 Atualizado: 20/03/2024 às 19:56

Após quase nove horas de sessão, na segunda-feira (11), o Tribunal do Júri da Comarca de Xaxim acolheu a tese do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e condenou Samuel Vargas por matar Bruno Viana, 26 anos, que era conhecido por trabalhar "como Homem-Aranha" na Carreta da Alegria. O crime foi registrado no dia 10 de novembro de 2022. 

Samuel foi sentenciado a 13 anos de reclusão, em regime inicial fechado, pela prática de um homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima e por corrupção de menores. O crime foi registrado no dia 10 de novembro de 2022. 

De acordo com a denúncia, no dia do crime, por volta das 23h20, o réu, acompanhado de um adolescente, teria ido até a Carreta da Alegria, onde a vítima trabalhava como "Homem-Aranha" e também residia. O veículo estava estacionado no Centro do município. 

Ao chegar ao local, os dois teriam perguntado onde estava o Homem-Aranha e ido até o espaço destinado para repouso. Na sequência, ao encontrarem a vítima, o adolescente efetuou pelo menos três disparos de arma de fogo. A vítima, que foi atingida no abdômen, não resistiu à gravidade dos ferimentos e faleceu. Conforme apurado, o crime teria sido praticado pelo suposto envolvimento da vítima com a ex-namorada do réu. 

O Promotor de Justiça Michel Eduardo Stechinski representou o Ministério Público na sessão. Cabe recurso da sentença, mas a Justiça negou ao réu o direito de recorrer em liberdade e ele segue preso preventivamente.  

O adolescente 

Em fevereiro de 2023, a Justiça determinou a aplicação de medida socioeducativa de internação ao adolescente de 16 anos, que praticou um ato infracional equiparado ao crime de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. A medida socioeducativa de internação tem o prazo máximo de três anos, com avaliação a cada seis meses. 

Foto: Bruno Viana - Redes Sociais

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