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De Olho na City
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A continental foi vendida, revendida e o serviço...

09/09/2022 às 22:53

Para quem não é de Xanxerê ou de algum município onde a empresa Continental serviços de limpeza atuava, a manchete a princípio não faz sentido.


Mas ao prestarem atenção no decorrer deste texto certamente vão entender. 


Continental era o nome da empresa criada pelo empresário Ademir Barcella que de certa forma revolucionou os serviços  de limpeza, coleta e destinação do lixo em Xanxerê e região. 


Antes dela existiram outras é claro, mas vivíamos a época do lixão a céu aberto. Tudo era precário, dos serviços aos caminhões. 


Pois eis que após anos de ouro, digamos assim, com serviços aprovados pela comunidade, recolhimento eficiente, e até destino adequado com reciclagem e aterro sanitário moderno, em 2021 o time, até então liderado por Barcella com os eficientes auxiliares Adi Bianchi e Getúlio, sai de campo e a empresa é vendida para o Grupo Tucano, que já controlava os serviços na maioria dos municípios do oeste, inclusive Chapecó.


Tudo muito quieto, sem muito alarde e sem muita explicação, ficando no ar a pergunta se isso seria melhor ou pior? 


Pois então quando se esperava ações dos novos proprietários veio mais uma novidade. O grupo que tinha comprado, agora foi também vendido. 


O comprador: uma empresa chamada Ambiental, com sede em Joinville e pelo que se sabe uma das maiores do sul do Brasil no setor. 


E agora? 


Desde que a venda e a revenda ocorreu já se passaram alguns meses e tudo continua ainda misterioso. Oficialmente pelo menos, nenhum comunicado e nenhuma movimentação relevante que indique como será o futuro.


Quanto aos serviços. Bom, estes seguem sendo realizados, até porque, nem poderia ser diferente, afinal existe uma licitação e altos valores envolvidos, seja em Xanxerê ou em todos os demais municípios onde a empresa passou de uma para outra. 


Quanto a qualidade aí já é outra conversa.  


Dia destes por exemplo, em Xanxerê uma equipe, ainda com uniformes da “falecida” Continental fez a poda de duas árvores em uma rua no bairro La Salle. 


Chegaram, cortaram, amontoaram os galhos ali mesmo na rua e foram embora, com a promessa de que uma outra equipe viria em seguida recolher tudo. 


Pois desde então já se passaram mais de duas semanas e moradores e quem mais passa pelo local continuam com a mesma cena dos galhos, ali amontoados. 



Esquecimento?


Falta de estrutura para recolher ou apenas descaso mesmo?


Em um tempo não tão distante, uma ligação direta para o “dono” da empresa resolvia fácil, pois mesmo que o Ademir Barcella já andasse bem mais envolvido com os cuidados de suas ovelhas, não deixava de atender uma solicitação de serviços. Tinha ainda o

Bianchi que podia resolver ou o Getúlio, que mesmo na correria também não deixava ninguém na mão. 


Agora no entanto parece que ligar pedindo não adianta mais, pois quem manda mesmo mora onde? Pelo que se sabe em Joinville, lá na região norte. 


Alô Joinville tem alguém na escuta? 



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